Este ano, os alunos do Projeto Voluntariado apostaram no caráter lúdico dos jogos para desenvolver suas atividades junto ao Grupo de Assistência Social Bom Caminho, responsável pelo atendimento de crianças e jovens das comunidades do Jardim Jaqueline e Jardim São Jorge.
“O jogo é um recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento. Além de possibilitar o desenvolvimento do raciocínio lógico-dedutivo, da autoconfiança, da concentração e do senso cooperativo, estimula o pensamento independente, a criatividade, a capacidade de resolver problemas e a socialização”, explica a professora Telma Gonçalves de Oliveira, que coordena o Voluntariado ao lado do professor João Paulo Streapco.
E foi nesse espírito que as ações de 2017 foram planejadas. Por meio de jogos convenientemente planejados, os jovens do Grupo Bom Caminho vivenciaram uma aprendizagem de caráter lúdico, desenvolvendo técnicas intelectuais e estabelecendo novas relações sociais.
“Em sua fase inicial, o Voluntariado apresentou como proposta de integração a prática com o jogo Banco Imobiliário, que trabalha noções de ganho, perda e negociação, por exemplo. Porém, ao reconhecerem que a atividade poderia ser ainda mais significativa para o grupo de jovens, os alunos do Sabin desenvolveram a segunda fase do projeto, selecionando jogos que contribuíssem para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e da comunicação verbal. O resultado foi extremamente satisfatório: tardes divertidas e interativas, recheadas de cálculos, desafios e exploração da linguagem verbal e corporal”, conta João Paulo Streapco.
A aluna Helen Saori concorda: “Na segunda etapa do projeto, senti que a variedade dos jogos apresentados proporcionou mais dinamismo às atividades. Com isso, todos ficaram mais confortáveis e dispostos a enfrentar desafios”. Para Larissa Ramos, da 2ª série do Ensino Médio, a ideia de iniciar com o Banco Imobiliário foi válida, mesmo não gerando os resultados esperados pelo Voluntariado: “Foi interessante porque pudemos observar o que não funcionava e fazer escolhas que seriam mais assertivas para os jovens”.
Tanto para os alunos do Sabin quanto para os jovens do Grupo Bom Caminho foi uma experiência repleta de aprendizados, abrindo caminhos para o desenvolvimento de novos projetos que podem ser colocados em prática nos próximos anos. Sobre a experiência como voluntária, a aluna Ana Carolina Mazzini diz que a participação no projeto foi transformadora: “Ampliou minha visão de mundo. Aprendi a respeitar as diferenças e a conviver melhor com o próximo”.