Em sua 11ª edição, o Festival de Teatro do Colégio Albert Sabin traz sete peças escritas e encenadas por nossos alunos: “Aprendiz de Feiticeiro”, “Sonho de uma Noite de Verão”, “The Drowsy Chaperone”, “Quando Vier a Primavera”, “A Rua dos Cataventos”, “A Voz do Silêncio” e “Mania de Explicação”.
Este ano, para definir as premiações individuais e coletivas, temos uma novidade: uma comissão de jurados formada exclusivamente por ex-alunos. Os vencedores do Festival serão anunciados durante a cerimônia de premiação, em 23 de novembro, às 20h.
Convidamos todos os alunos, pais e colaboradores para as sessões abertas, que acontecerão no Anfiteatro Picasso, conforme programação abaixo:
Aprendiz de Feiticeiro – 6º e 7º anos da tarde
2/10 (segunda-feira), às 18h30 e 20h30
A história se passa no laboratório do Dr. Uranus, que, empenhado em acabar com a fome no mundo, pesquisa uma fórmula para fazer as laranjas crescerem. Se ele encontra uma aliada em sua assistente, Pietra Juventus, também enfrenta a pirracenta oposição de suas netas, Arabela e Aralinda, que acham todo o processo científico uma chatice. Para movimentar a trama, surgem ainda as personagens de Dimitria Nicolai Massachussets e Valdirene, duas ladras internacionais de fórmulas, e a Tenente Perseguição, incumbida pelo governo de proteger as descobertas do cientista.
Sonho de uma Noite de Verão – 6º ano da manhã
5/10 (quinta-feira), às 18h30 e 20h30
Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.
The Drowsy Chaperone- Turma de Inglês
11/10 (quarta-feira), às 20h
Esta peça teatral brinca com os tempos dourados dos grandes musicais. Quem os narra, descreve e os critica é a personagem intitulada como o “Homem da Poltrona”. Para isso, ele conta a história de seu musical favorito, “The Drowsy Chaperone”, espetáculo que retrata a trajetória de uma musa do teatro prestes a deixar os palcos para se casar. Como costume da época, uma madrinha, com hábitos pouco convencionais, é convidada para cuidar da noiva. Então, uma leva de personagens, para lá de excêntricos, entra em cena para tornar a apresentação desvirtuada, confusa, distorcida e hilariante.
Quando Vier a Primavera – 7º ano da manhã
18/10 (quarta-feira), às 18h30 e 20h30
Ele era um príncipe, e não um rei. Ela era uma simples aldeã, não era uma princesa, nem rainha. Ele sempre buscou o conhecimento, mas a sabedoria ainda não havia encontrado. Ela tinha a verdadeira sabedoria da simplicidade e desejava alcançar todos os conhecimentos. Ele pensava distinguir todos os segredos da vida, mas não conhecia o amor. Ela conhecia o amor, mas não tinha condições de desvendar todos os mistérios da vida. Foi então que a vida lhes proporcionou um encontro, num certo jardim, de um certo castelo, de um certo reino, num tempo, há um certo tempo…
A Rua dos Cataventos – 8º e 9º anos da tarde
24/10 (terça-feira), às 18h30 e 20h30
Escrevo diante da janela aberta. Minha caneta é cor das venezianas: verde! E que leves, lindas filigranas. Desenha o sol na página deserta…
A Voz do Silêncio – 8º e 9º anos da manhã
1/11 (quarta-feira), às 18h30 e 20h30
De repente, o silêncio passou a me acompanhar. Por um tempo ele preencheu o meu vazio, me compreendeu e sustentou os meus pensamentos. No entanto, mil e uma pessoas decidiram caminhar por mil e um caminhos. Acabou a paz, acabou a fé, acabaram os sonhos, acabou a luta, acabou o brilho do olhar, acabaram os caminhos… Era hora de acabar com o meu silêncio. Enfim, mil e duas pessoas entenderam que derrotados eram aqueles que deixaram de lutar e encontrar novos caminhos.
Mania de Explicação – Ensino Médio
9/11 (quinta-feira), às 18h30 e 20h30
Isabel era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa. Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra. As pessoas até se irritavam. Irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio do seu peito… E a menina seguia explicando tudo, o tempo todo. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha. Solidão é uma ilha com saudade de barco. Saudade é quando… Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero… Também não. É um desaforo… Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar.