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27/09/2023

Confira a programação do Festival de Teatro de 2023

Em sua 17ª edição, o Festival de Teatro do Colégio Albert Sabin traz sete peças escritas e encenadas por nossos alunos.  A partir de 11 de outubro, os alunos do teatro mostrarão o resultado do trabalho de um ano inteiro de dedicação. Foram preparadas sessões exclusivas para pais e convidados dos atores. Convidamos todos os alunos, pais e colaboradores para as sessões abertas, que acontecerão no Anfiteatro Picasso, conforme programação abaixo:

7º ano da manhã – “Só mais um só na multidão” – 11/10, às 18h30 e 20h30

Sinopse: Na tumultuada vida moderna, em meio à agitação da cidade, Cecília faz um profundo questionamento: “Se cada um de nós é tão diferente um do outro, por que as pessoas ainda se assustam com meu jeito de ser? Eu sou apenas mais uma na multidão, ou a multidão é apenas mais uma em mim?” Para desvendar esse mistério, o elenco buscou algumas respostas nas crônicas de Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Luís Fernando Veríssimo, Carlos Eduardo Novaes, entre outros. Em “Só mais um só na multidão”, o público é convidado a acompanhar a jornada de autorreflexão de Cecília, assim como seus desafios de desdizer tudo aquilo que já foi dito um dia antes, sem medo ou culpa.

8º e 9º anos da tarde – “O Doente Imaginário” – 17/10, às 18h30 e 20h30

Sinopse: Escrita por Molière, “O Doente Imaginário” é uma comédia clássica que gira em torno das peripécias de Argan, um hipocondríaco que se considera gravemente doente. Por esse motivo, ele gasta uma fortuna em remédios, terapias e tratamentos discutíveis propostos por doutores aproveitadores. Além disso, sua esposa, Belina, ansiosa por sua morte e, consequentemente, por sua fortuna, arma um plano para enganá-lo antes de ele escrever seu testamento. A trama se complica quando Argan decide casar sua filha, Angélica, com um futuro médico, numa tentativa de garantir assistência médica vitalícia. No entanto, a moça está apaixonada por outro homem. Do outro lado da trama, Nieta, a fiel criada da casa, o contesta incessantemente pretendendo livrá-lo daquela dependência dos remédios e dos farsantes em busca de dinheiro fácil. Com personagens extravagantes e situações hilárias, o espetáculo é uma sátira à sociedade do século XVII e continua sendo uma das obras mais famosas e apreciadas de Molière, conhecida por seu humor afiado e críticas sociais inteligentes.

Turma de Inglês – “The other side of the trenches” – 24/10, às 18h30 e 20h30 

Sinopse: What would be the reasons to lead a man to military service? Would he be looking for a refuge? What Post-war wounds would remain in this man? How would his return be?  Would he have become stronger, more complacent, more humane? What would have changed in that family essence, supposedly left in the past? All these reflections will be dealt throughout the spectacle, defining the physical and psychological frontiers of each character. Memories, narratives, points of view, ties and bonds, weakened or broken, start creating trenches that, at the same time, are dismantled and preserved through the bombing of sentences uttered, heard and felt.

6º e 7º anos da tarde “Nukkan, o labirinto das águas sagradas” – 27/10, às 18h30 e 20h30

Sinopse: Você está convidado a conhecer Nukkan, uma ilha isolada do mundo, de natureza exuberante e habitada por uma comunidade ancestral enigmática, repleta de costumes, rituais e segredos muito particulares. Em meio a tudo isso, um segredo sobrenatural: uma fonte de água com poderes incríveis, capaz de curar qualquer doença. No entanto, é justamente essa mesma dádiva que desperta a cobiça de gananciosos exploradores em busca de lucros imensuráveis. Serão os guardiões de Nukkan capazes de zelar por essa preciosidade? Até quando? A que custo? Será justo mantê-la fora do alcance das demais pessoas? Mediante a essas reflexões importantes, a peça teatral escrita pelo próprio elenco pretende discutir ética, utilização dos recursos naturais, existência, ambição e futuro.

6º ano da manhã – “O mistério do fundo do pote” – 1/11, às 18h30 e 20h30

Sinopse: Inspirado na antiga crença de que não se pode ver o fundo do pote onde guardamos nossos alimentos, o autor de “O Mistério do Fundo do Pote”, Ilo Krugli, nos apresenta Três Saudades, um vilarejo localizado entre três ruas, o rio e a estrada. Lá, a fome era desconhecida, graças à Casa de Grãos, com seus potes cheios de sementes, farinhas, mistérios e segredos, todos zelados por Setembrino, um homem cego que percebia o que os outros não conseguiam. Com Coração, Domingo e Segunda, aprendizes de cegos, ele era o guardião do enigma que envolvia os potes e representava a memória viva de um tempo em que nem tudo necessitava de explicações. Até que, em certo dia, a sonhadora Rosa encontrou contas de cristal no fundo de um dos potes e fez com elas um lindo colar, despertando a cobiça e o interesse de outros cidadãos, governantes, estrangeiros e mercadores, passando a ser perseguida por isso. Ao mesmo tempo, o vilarejo começou a se modernizar: ganhou estação de trem, telefones, rádio e cinema. Desde então, surgiu a maior de todas as dúvidas: será que o progresso tornará mais felizes a cidade e seus moradores?

8º e 9º anos da manhã – “A menina que enxergava o mundo do outro lado da janela” – 10/11, às 18h30 e 20h30

Sinopse: Diante de uma janela antiga e empoeirada da sala de estar de sua velha casa, uma menina enxerga o mundo lá fora e depara-se com a indiferença, o medo, a insegurança, o rancor e a solidão. A melodia ouvida por ela é dissonante, ora abafada, ora ensurdecedora. Nas calçadas, seus pés pisam nos espinhos da jornada coletiva há muito tempo herdados, acumulados e cada vez mais desprovidos de solução. Do lado de dentro, aquela mesma janela parece sufocar, ora abrigando os sussurros e lamentos que o tempo amontoou, ora preservando o silêncio opressivo das palavras não ditas por uma família imersa em ressentimentos, mágoas e ausências. O que ocorre quando a pureza e a inocência de uma criança se deparam com essa realidade? Quais marcas, sentimentos, traumas e angústias resultam disso? Quais anseios, propósitos e desejos perduram? Como é a vida de quem anseia por algo especial, mas só encontra negativas? Qual é a distância entre sonhar e concretizar? Este espetáculo, concebido e escrito pelos próprios atores, aborda a história de uma menina, uma janela e um mundo que pode acolher, mas que muitas vezes conspira para que naufraguemos. Contudo, também se aborda algo de imensa importância que não podemos permitir de forma alguma: não podemos nos tornar indiferentes diante disso.

Ensino Médio – “Apocalipse em Caruaru” – 14/10, às 18h30 e 20h30

Sinopse: Venham! Venham todos! Venham ver os maiores e mais estranhos fenômenos. Vocês não vão acreditar! Onde? Em Caruaru, cidade do interior de Pernambuco, nordeste brasileiro. Não percam! Venham todos! Dizem que uma maldição foi lançada sobre a cidade fazendo acontecer tudo que é esquisitice e confusão. Uma mulher morreu, nasceu de novo, confessou seus pecados e depois morreu de vez. Uma jovem, de casamento marcado, cresceu tanto que furou o telhado. Seu noivo deu no pé, obrigando a mocinha a se casar com um cavalo. Sim, minha gente… Um cavalo! Mas não um pangaré qualquer, não, um cavalo que nasceu com cabeça de gente. Pode acreditar. Se eu fosse você não perderia por nada esses prodígios. E para aqueles que acham que isso é pouco, vocês precisam conhecer a história de dois casais de gêmeos que foram separados na infância e se encontram muitos anos depois. Onde? Em Caruaru, minha gente… Mas já vou avisando: nada disso é de graça! Um dólar! Somente um dólar e eu lhe garanto viver uma experiência única: um verdadeiro Apocalipse em Caruaru! Há quem diga que essa história é baseada na história de um cabra arretado de nome Aldomar Conrado. Parece que ele escreveu uma peça teatral, “O apocalipse ou o Capeta de Caruaru”, uma comédia popular baseada em histórias da Literatura de Cordel retratando o Nordeste Brasileiro frente ao período de repressão da ditadura militar. Mas isso, eu não sei. Só sei o que os meus olhos, que um dia a terra há de comer, viram… Um dólar, meu povo, apenas um dólar!